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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

HISTORIA DA IGREJA CRISTÃ - Imperador Constantino: Herói ou Vilão?


Quando nos propomos a estudar a História da Igreja Cristã não é possível deixarmos de destacar uma de suas figuras mais emblemática e problemática – o Imperador Constantino.
Como pudemos perceber até aqui, o cristianismo se desenvolve em um meio permeado pelo paganismo e sua expansão exigiu um alto preço cobrado pela espada da perseguição. Enquanto cai a areia da ampulheta secular e mistura-se com o sangue dos mártires o número de cristãos multiplica-se por todo o vasto Império Romano, até chegar no tempo do governo de Constantino.
Diversos historiadores cristãos, como Cairns (2008, p. 80), declaram o sangue dos mártires tornou-se a "sementeira da Igreja", e outro pesquisador, Dowley, conclui que a continua perseguição veio a se constituir no elemento essencial para a expansão eclesiástica (2009, p. 15). Mas é Rostovtzeff (1961, p. 279) quem sintetiza de forma contundente esse aspecto:
Anos de perseguição fortaleceram lhe [a igreja] a organização e seus adeptos se convenceram de que sua Igreja (ecclesia) era una e indivisível, instituição peculiar e poderosa, um Estado divino (civitas dei) isolado dos reinos deste mundo. À medida que a decadência do império de acentuava, a força da igreja crescia. A filiação ao Estado trazia apenas sofrimentos, ao passo que a filiação à Igreja representava um conforto material e moral. A doutrina de Cristo exigia que todos amassem e ajudassem o próximo, e a Igreja organizada auxiliava todos os crentes.
Paulatinamente a fé cristã havia subido os degraus da escada social e penetrado nas esferas da aristocracia governante, fazendo uso de um dos instrumentos mais eficazes - a educação – pois em muitos casos os mentores dos jovens aristocratas eram escravos convertidos ao cristianismo.
Mesmo antes de Constantino diversas igrejas locais passaram a serem proprietárias de terras, prédios urbanos e também passou a ser beneficiária de bens móveis que eram com frequência doada em testamento por famílias aristocráticas convertidas. Com a autenticação imperial a Igreja não só se fortalecera em tamanho e influência, como, em momento posterior, se constituirá em uma das maiores forças política-econômica-militar da história humana em todos os tempos - para o bem ou para o mal.
Quem foi Constantino?
Foi o primeiro filho de Constâncio, com uma concubina chamada Helena. Quando foi nomeado César pelo imperador Diocleciano, conforme a lei romana teve que repudiar Helena, para poder casar-se com Teodora, então filha do imperador Maximiano. Por essa razão Constantino teve que ser educado longe da “família”. Sua juventude foi sob as vistas de Galério, inimigo oculto de seu pai, mas conclui sua formação acadêmica militar sob as ordens direta do Imperador Diocleciano (avô), na Nicomédia, o grande centro estratégico político do império. Após a abdicação de Diocleciano, retorna à vigilância de Galério, que o mantém como trunfo contra Constâncio, seu co-imperador e pai do jovem general. Sabendo dos riscos que corria, Constantino consegue escapar e encontra-se finalmente com seu pai nas ilhas Britânicas.
Sob sua liderança vence inúmeras batalhas e cai nas graças dos seus soldados. Muito doente, Constâncio morre em Eboracum e o exército romano, em sua maioria composto por bárbaros, proclama Constantino imperador, em 25 de julho de 306. Diante de sua crescente popularidade entre as tropas, Galério a contragosto o nomeia César, subordinando-o a Severo seu fiel aliado.
Pacientemente Constantino espera o desenvolvimento dos acontecimentos, pois uma de suas qualidades era saber esperar a hora certa. As peças do tabuleiro do poder vão se movendo e o velho Maximiano acuado por seus adversários casa sua filha Fausta e nomeia Constantino Augusto. Posteriormente, Maximiano tenta instigar as tropas contra Constantino em favor do filho Maximiano, descoberto foi executado. Constantino marcha contra Maximiano na Itália e em 20 de outubro de 312 vence seu adversário na batalha denominada de “Ponte Mílvea” sobre o rio Tibre e entra vitorioso na cidade de Roma – Constantino torna-se o Imperador do Ocidente. Em 313 os dois Imperadores Constantino do Ocidente e Licínio do Oriente se encontram em Milão e conjuntamente estabelecem suas diretrizes política e religiosa, proporcionando aos cristãos pela primeira vez uma igualdade em relação às demais religiões do Império:
"Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do Império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim Deus, que mora no céu, ser-nos-á propício a nós e a todos os nossos súditos. Decretamos, portanto, que, não obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizado a abraçá-la sem estorvo ou empecilho e que ninguém absolutamente os impeças ou molestes. Observai, outrossim, que também todos os demais terão garantida a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento ( ... ) Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenações a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com presteza, para possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranquilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimenta do em empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, a garantia do bem comum."
Mas a conciliação entre os dois Imperadores era tênue e após pressão Licínio abdica e debaixo da acusação de inimigo do Império é ordena sua execução por Constantino – em 324 – que a partir desse momento torna-se o único imperador do Ocidente e Oriente.  
Sua Cristianização
Falar da “conversão” de Constantino é realmente uma hipérbole, ainda que em momento algum de sua vida tenha esboçado qualquer tipo de perseguição aos cristãos, mas segundo alguns historiadores apesar dele não compartilhar da religião romana tradicional, era devoto de Mitras, o deus Sol (AZEVEDO e GEIGER, 2002, p. 260).
O culto Mitraico tornou-se muito popular entre as tropas romanas que serviam nas regiões asiáticas, bem como negociantes e escravos. Era um culto oriental de origens indo-europeia que trazia em seu bojo forte influência da religião e da astrologia babilônica. Tinha características peculiares ao contexto romano, pois era uma religião de luta, esforço e disciplina, sendo uma religião exclusiva para homens (GIORDANI, 2002, p. 305; AZEVEDO e GEIGER, 2002, p. 262).
O historiador luterano Martin Dreher (2004, p. 60) destaca uma série de pontos de confluência entre a religião mitraica e a religião cristã, o que segundo o historiador facilitou a transição religiosa de Constantino: eles praticavam uma espécie de batismo, uma ceia sagrada, separavam períodos para jejum, tinham um símbolo religioso em forma de cruz, faziam uma cerimônia de confirmação dos novos membros para que se tornassem soldados da luz contra as trevas, e também ensinavam a necessidade de um novo nascimento, de uma conversão, redenção e ressurreição.
E Azevedo complementa: “Os mitráticos acreditavam numa outra existência na qual os bons viveriam e os maus pereceriam. Antes de ser comemorado como aniversário de Cristo, o dia 25 de dezembro celebrava o nascimento de Mithra, Solis Invictus” (2002, p. 261). Ainda que o 25 de dezembro não fosse uma exclusividade de Mitras, pois outras religiões também utilizavam esta data para comemorar suas divindades.
A “conversão” de Constantino sempre foi cercada de muita discussão. Diante do exposto acima uma transição para o cristianismo seria até certo ponto algo natural. Ele sempre foi uma pessoa extremamente pragmática e naquele momento o cristianismo era muito mais relevante e influente dentro do Império do que o mitráticos. Há muito o cristianismo alcançara camadas das elites do Império e muitas famílias de influência nos maiores centros urbanos do Império estavam sendo atraídas pela doutrina cristã, pelos sacramentos e pela Igreja em si.
O relato da “conversão” de Constantino foi escrito pelo historiador cristão Eusébio. Segundo ele no ano de 315, que o Imperador havia obtido sua grande vitória junto à ponte Mílvea depois de haver buscado a vitória do Deus dos céus e de seu Logos, Jesus Cristo. Ainda segundo o historiador cristão, o Imperador lhe havia confidenciado em conversa particular que, nos dias anteriores à batalha definitiva, na ponte do Rio Mílvio (ou Batalha da Ponte Mílvia) lhe aparecera em visão, na hora do meio-dia, uma luz sobre o sol com a inscrição “in hoc vince” (através disso vence). E mais uma vez, na noite anterior à batalha derradeira, Jesus pessoalmente lhe aparecera com a cruz luminosa na mão, admoestando-o a confeccionar este sinal como meio de proteção, isto é, como amuleto. Por isso, o símbolo para a guarda pessoal do Imperador teria sido confeccionado com a monograma de Cristo. Outro relato não menos sobrenatural foi escrito pelo historiador cristão, Lactâncio. Desta forma, como afirma Oliveira Lima (1967) “a cruz, emblema da paz entre os homens, passou a ser emblema de guerra”. Mas durante toda sua vida Constantino nunca assumiu de fato os dogmas cristãos e somente no momento de sua morte ele solicita o sacramento do batismo. Dreher faz uma análise realista desta conversão do imperador:
A tradição cristã viu nessas narrativas a "conversão" de Constantino. O único que nada ou pouco sentiu dessa "conversão" foi o próprio Constantino. Constantino não conhecia uma fé cristã que dirige a vida a partir do coração. Sua "conversão" ao cristianismo talvez tenha sido sincera, mas não tinha profundidade teológica.
O pragmatismo de Constantino prevalece cada vez mais, na medida em que ele se apercebe da importância da Igreja para sua política de governo. Em um império multirracial-cultural-religioso torna-se indispensável um catalizador e o cristianismo com sua capacidade de unir, na mesma comunhão, tanto os escravos e as pessoas livres quanto os locais e os estrangeiros, torna-se fundamental. Paulatinamente ele vai suprimindo os símbolos cúlticos de Mitras e demais religiões não cristãs, tais como monumentos e moedas, mas preserva a linguagem simbólica do sol invictus, que vai utilizar pessoalmente.
Ainda no esteio da análise de Dreher:
Também ficou o culto ao imperador, que agora era apoiado pelos teólogos da corte que acompanhavam o governante. Podemos compreender os louvores e agradecimentos que o episcopado apresentava ao imperador. Era festejado em toda a parte como o salvador, o segundo Moisés, homem escolhido por Deus como seu instrumento. Ele próprio se via no papel de executor da vontade de Deus. No fundo, compreendia-se como o dono da Igreja, que tinha que obedecer às suas ordens. Como vigário terrestre da "suprema divindade", ele também não estava preso à ética que valia para os súditos cristãos.
Era ele mesmo quem considerava válida ou não uma ação sua; era juiz de seus próprios atos.
Sua política imperial pouco se distinguia dos seus antecessores, no que se referia à manutenção do poder. Todos que ameasse seu governo era sumariamente eliminado. Não teve qualquer escrúpulo em mandar matar seu sogro, Maximiano e Licínio seu concorrente direto. Seu próprio filho, Crispo, que lhe havia apoiado na batalha vitoriosa contra Licínio, foi eliminado sob acusação de adultério com sua madrasta. Sua esposa, Fausta, morreu de forma trágica, estrangulada e afogada em uma banheira. Outras tantas mortes lhe foram creditas, sendo ele já considerado um cristão.
E conclui Dreher sua análise de forma categórica:
Sua maldade não parava nem mesmo ante as leis cristãs que ele mesmo promulgara. Os teólogos da corte, porém, não viam suas mãos cheias de sangue. Viam, apenas, o imperador vestido de púrpura, ouro e pedras preciosas, os quais comparavam a "um anjo do Senhor, vindo do céu". Os primeiros conselheiros cristãos do imperador foram o egípcio Ósio, bispo da cidade espanhola de Córdoba, e Eusébio de Nicomédia. Ósio representava os interesses da Igreja estatal e era um hábil político eclesiástico; Eusébio era um daqueles tipos de prelado que sempre tem louvores nos lábios, mesmo quando há incertezas em seu coração. Ósio e Eusébio ensinaram ao imperador a linguagem eclesiástica, criando assim um estilo eclesiástico oficial.
Ainda que por volta de 320, os cristãos não chegassem nem perto de se constituir uma maioria no Império, era o que menos interessava a Constantino, pois o que de fato lhe atraía e desejava controlar era a estrutura da Igreja.
O Cristianismo torna-se a religião oficial do Império
Constantino foi sempre primeiramente um Estadista e somente depois um cristão: o cristianismo significava para ele um meio, não um fim.
A Igreja durante o governo de Constantino:
Aos poucos os símbolos pagãos iam saindo das moedas;
Bispos assumem prerrogativas de juiz local;
Isenção de impostos às Igrejas;
Legalização Jurídica das Igrejas e com isto direito de posse;
Direito de as Igrejas assumirem os bens dos mártires sem que haja testamento destes;
Construção de muitas Igrejas com dinheiro público;
O Domingo como dia especial (culto) “Todos os juízes, moradores das cidades e operários devem descansar no venerável dia de domingo”, com exceção dos agricultores.
Abolição da morte por crucificação;
Na construção da nova capital do Império, Constantinopla, na cidade de Bizâncio (Istambul), na divisa entre Europa e Ásia, é pela primeira vez em que os templos cristãos – e não pagãos – de destacam nos lugares mais altos.
Proibição do culto à imagens na recém fundada Constantinopla;
Início da caça empregada pelo Estado às seitas ditas cristãs;
O imperador tornou-se juiz de todas as contendas internas da Igreja.
Os cristãos rejubilavam com tamanha mudança na realidade do Império.
Em 325 ocorreu sob a organização e convocação do imperador o Concílio de Niceia, o qual fora o Primeiro Encontro Ecumênico da História. Neste concílio, o imperador reuniu os bispos do império a fim de reformular a doutrina cristã.
Aqui se estabelece o modelo de governo denominado de cesaro-papismo, em que o Imperador será o chefe da Igreja. Esse sistema perdurará até o Grande Cisma, sendo mantido apenas no Oriente, pois no Ocidente emergirá a figura poderosa do Papa.

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Outro Blog
Reflexão Bíblica


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